Análise: Elden Ring – Shadow of the Erdtree: Valeu a Espera?

Depois de mais de dois anos de especulação, teasers e expectativas nas alturas, a expansão Shadow of the Erdtree finalmente chegou ao aclamado Elden Ring, da FromSoftware. Mas será que toda essa espera realmente valeu a pena? Neste post, mergulhamos de cabeça nesse novo capítulo sombrio do universo das Terras Intermédias para entender se a expansão entrega tudo o que prometeu — ou até mais.

Um novo reino, uma nova ameaça

Logo de cara, Shadow of the Erdtree apresenta um novo mapa: o misterioso Reino das Sombras. Este não é apenas um apêndice do mundo base, mas sim uma nova região complexa, cheia de segredos, caminhos alternativos e aquela clássica verticalidade que os fãs da FromSoftware já conhecem bem. Aqui, o jogo não pega leve. A atmosfera é mais sombria, quase sufocante, com ruínas esquecidas, pântanos mortais e castelos colossais — tudo envolto em uma névoa de mistério.

O design do mundo continua sendo um espetáculo à parte. Mesmo após dezenas de horas, sempre há algo novo para descobrir, seja uma caverna escondida, um NPC intrigante ou um chefe opcional que vai te deixar maluco por dias.

Dificuldade elevada, mas justa

Sim, Shadow of the Erdtree é difícil. E sim, você provavelmente vai morrer bastante. Mas isso não é novidade. O que realmente impressiona aqui é como a expansão consegue ser desafiadora sem ser injusta. Cada inimigo novo tem padrões únicos e requer paciência e estudo. Os chefes? Verdadeiros testes de habilidade, estratégia e persistência.

Para os veteranos, o desafio está à altura. Para os novatos, a curva de dificuldade pode assustar, mas a FromSoftware oferece ferramentas suficientes para tornar a jornada menos árdua — desde builds diversificadas até novas mecânicas de buffs temporários específicos da DLC.

Novas armas, builds e possibilidades

Um dos grandes atrativos da expansão é a quantidade de conteúdo inédito em termos de gameplay. São dezenas de novas armas, feitiços, cinzas de guerra e armaduras. Há algo para todos os estilos: espadões brutais, adagas ágeis, magias absurdamente poderosas e até mecânicas que brincam com efeitos elementais.

Isso se reflete diretamente na rejogabilidade. Muitos jogadores estão recomeçando o jogo do zero só para testar novas builds com foco nas adições da DLC — e isso por si só já mostra o impacto que Shadow of the Erdtree teve na comunidade.

História mais densa e acessível

Se o enredo de Elden Ring original era um quebra-cabeça críptico, Shadow of the Erdtree dá um passo em direção a uma narrativa mais direta — sem perder o charme misterioso. A expansão foca em Miquella, um personagem envolto em mistérios no jogo base, e aprofunda sua trajetória de forma surpreendente e até emocionante.

Os NPCs estão mais expressivos, há mais diálogos, escolhas com impacto real e um senso de progressão narrativa que guia o jogador sem tirar a sensação de descoberta.

Veredito: valeu a espera?

Definitivamente, sim. Shadow of the Erdtree não é apenas uma boa expansão — é uma obra-prima à parte. Ela respeita o que fez de Elden Ring um sucesso global, ao mesmo tempo em que eleva o nível com novos desafios, ambientações arrepiantes e uma profundidade mecânica impressionante.

Para quem já amava o jogo original, essa é uma volta triunfal às Terras Intermédias. Para quem ainda não se aventurou, talvez seja o momento ideal para mergulhar nesse mundo fascinante e cruel.


E você? Já se aventurou pelo Reino das Sombras? Como está sua build para enfrentar os novos chefes?

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